“As condições para um impeachment estão postas”, diz cientista político Carlos Pereira
Segundo Pereira, são necessários quatro elementos para que o impedimento de um presidente ocorra: crise econômica com políticas de ajuste que geram perdas no curto prazo; escândalo de corrupção com desgaste de sua popularidade; manifestações populares em massa; e perda de maioria do governo no legislativo.
“Nas últimas décadas, foi assim com o Equador, a Bolívia e o Paraguai”, afirma. “Se o PMDB acompanhar a decisão de Cunha, configura-se e completa-se a situação necessária para que um impeachment de Dilma ocorra”.
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As condições para um impeachment de Dilma Roussef estão postas, diz cientista político Carlos Pereira. Para o especialista em política, o rompimento de Eduardo Cunha com o governo é o elemento que faltava para um processo de saída de Dilma.
Aline Ribeiro- 17/07/2015-http://epoca.globo.com
A ruptura do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o Palácio do Planalto é o último de quatro elementos necessários para o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Presidente da Câmara Eduardo Cubha que rompeu com o governo federal.
Essa é a opinião de Carlos Pereira, pós-doutor em ciência política pela Universidade de Oxford e professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (Ebape/FGV).
Segundo Pereira, são necessários quatro elementos para que o impedimento de um presidente ocorra: crise econômica com políticas de ajuste que geram perdas no curto prazo; escândalo de corrupção com desgaste de sua popularidade; manifestações populares em massa; e perda de maioria do governo no legislativo. “Nas últimas décadas, foi assim com o Equador, a Bolívia e o Paraguai”, afirma. “Se o PMDB acompanhar a decisão de Cunha, configura-se a situação necessária para que um impeachment ocorra”.
Eduardo Cunha estava em rota de colisão com o Planalto desde que assumiu a Presidência da Câmara, no início do ano, apesar de integrante de um partido da base governista. Ele responsabiliza o Planalto pelo seu envolvimento nas investigações da Operação Lava Jato. Nesta quinta (16), Cunha foi acusado pelo lobista Júlio Camargo de receber US$ 5 milhões de propina. O deputado nega as acusações.
Para Pereira, a falta de sinalização da presidente Dilma de que protegeria Cunha na Operação Lava Jato fez com que o peemedebista partisse agora para o ataque. “O governo não sobreviverá a esta figura tão poderosa e idiossincrática assumindo individualmente os custos da operação”, afirma.
Cunha deve acionar a bomba relógio do impeachment”, diz consultor político Leonardo Barreto. O presidente da Câmara tenta transformar a sua crise pessoal em um problema institucional, segundo especialista
O rompimento oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o Palácio do Planalto, anunciado nesta sexta-feira (17), conforme havia antecipado a coluna Expresso de ÉPOCA, marca uma fase belicosa da política nacional. É a analise do consultor político independente Leonardo Barreto, doutor pela Universidade de Brasília (UNB).
Por trás do anúncio de Cunha, segundo o especialista, há uma estratégia arriscada de transformar a sua crise pessoal em um problema institucional. “Ao apontar que o Executivo, em conluio com a Procuradoria da República, seria o responsável pelas acusações que pesam contra ele, Cunha se apresenta como uma vítima política”, afirma Barreto. “Tenta se personificar como o representante perseguido de um parlamento independente”.
Cunha já faz oposição ao Planalto, diz o analista político, desde que venceu a eleição para presidente da Câmara contra o candidato petista, Arlindo Chinaglia – apoiado pelo governo. Sequestrou a pauta política e aplicou derrotas a Dilma. Agora, radicalizará ainda mais. Deve acionar a “bomba relógio do impeachment”. “Se o governo federal realmente não articulou contra ele, vai ter de começar pela sua própria sobrevivência”, afirma.

Na Era de Ouro, as pessoas não estavam conscientes de seus governantes. Na Era de Prata, elas os amavam e cantavam. Na Era de Bronze, elas os temiam. E por fim, na Era do Ferro (os dias do Kali Yuga, ou seja, HOJE), elas os desprezavam. Quando os governantes minam a confiança popular, as pessoas comuns (e Deus) perdem sua fé nos governantes. Retirado do Tao Te Ching
Um caminho é incentivar que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, peça o afastamento de Cunha do cargo. “Cunha e Dilma medirão forças. O problema do presidente da Câmara é que se ficar fragilizado perderá o apoio também dos parlamentares que controla”, diz.
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